A construção das novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja em Santa Catarina voltou em pauta na manhã deste sábado, 24 de agosto, na 52ª Assembleia Regional de Pastoral da CNBB Sul 4. Na tarde de ontem (23), os participantes aprofundaram o proêmio e o capítulo um do texto mártir, agora foi a vez de estudar o capítulo dois, que se refere ao julgar e o capítulo 3, que conduz o agir pastoral.

As novas Diretrizes irão nortear todo o trabalho evangelizador no Regional, nas dioceses, paróquias e comunidades eclesiais de base durante os próximos quatro anos (2020-2023). O pano de fundo do texto que está sendo construído é a evangelização na cultura urbana, presente no campo e na cidade.

Julgar – Com apresentação conduzida pelo professor Celso Loraschi, de Florianópolis (SC), o capítulo dois do texto mártir das novas Diretrizes tem como título ‘O paradigma da Ação Evangelizadora em Santa Catarina’. O capítulo trouxe uma reflexão aprofundada sobre a parábola do Bom Samaritano (Lc 10,25-37), escolhido como paradigma metodológico de todo o processo de construção das Diretrizes. A parábola trouxe para a realidade o papel das comunidades eclesiais missionárias, lugar de acolhida, diálogo, perdão libertação e de vivência justa e fraterna.

Trabalho de grupo. Foto: Franklin Machado/CNBB Sul 4.

Agir – A parte do planejamento da ação pastoral do texto mártir, conduzido pelo padre da diocese de Chapecó, Marlo Tesaro, tem como título ‘O encontro com Deus que se traduz em palavras e gestos’. O texto traz uma reflexão sobre a ação pastoral voltada para a cultura urbana e das várias formas de presença da Igreja no mundo. No que se referiu às comunidades eclesiais missionárias, foram apresentados quatro pilares que sustentam a comunidade: palavra (iniciação à vida cristã e animação bíblica da vida e da pastoral), pão (liturgia e espiritualidade), caridade (a serviço da vida) e ação missionária (estado permanente de missão).

Após a explanação do padre Marlo, os participantes da Assembleia foram divididos em grupos de trabalhos para escolha de ações práticas a serem desenvolvidas pelo Regional, dioceses, pastorais, movimentos, serviços e organismos, referente a cada pilar das comunidades eclesiais missionárias.

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