Sobre celebração do 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II, a Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu nota ontem. Para os bispos brasileiros, há “a necessidade de ler, conhecer e assimilar os Documentos do Concílio, como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja”.

Ao longo de quatro anos a CNBB promove a comemoração do cinquentenário do Concílio e cada diocese o fará ao seu modo. Segundo a nota, as celebrações terão melhor resultado “se forem orientadas pelas grandes indicações do Ano da Fé: a busca de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo, e a convicção de que ‘o amor de Cristo nos impele’ a uma nova evangelização”.

Em nota, lembraram que a “Igreja no Brasil, com o seu Plano de Pastoral de Conjunto (1966-1970), aprovado pela CNBB nos últimos dias do Concílio, acolheu com entusiasmo as decisões conciliares. Com as outras Igrejas Particulares da América-Latina e do Caribe, abriu caminhos para uma recepção fiel e criativa do Concílio, nas Conferências Continentais do Episcopado: Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida”.

O Concílio Vaticano II foi convocado no dia 25 de dezembro de 1961, através da bula papal “Humanae salutis”, pelo Papa João XXIII. O Concílio, realizado em quatro sessões, só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já no governo de Paulo VI. Mais de 2 000 prelados. Entre as reformas estão a inclusão da língua vernácula nas missas e o reconhecimento de que o sacerdócio comum de todo o “Povo de Deus”.

A Assembleia Geral da CNBB terminou hoje em Aparecida, SP, depois de nove dias. O tema foi “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja”.