A Coordenação Arquidiocesana da Campanha da Fraternidade realizou na manhã do dia 26 de novembro, o Seminário Arquidiocesano da CF-2012, que tratará sobre Fraternidade de Saúdade Pública. Cerca de 90 participantes, representando as paróquias e pastorais participaram.
Adelir Raupp, coordenadora arquidiocesana das Campanhas da Fraternidade defendeu a criação da Pastoral da Saúde em cada paróquia da Arquidiocese.
– A Pastoral da Saúde será um aliado muito forte para as propostas da CF-2012 seja colocadas em prática -, disse.
Lizete Contin e Cecília Hobold, da Gerência de Atenção Básica de Saúde da Secretaria Estadual da Saúde, fizeram uma análise de conjuntura. Segundo explicaram, o SUS está presente em todos os momentos de vida das pessoas.
– A qualidade da água, dos alimentos e de tudo que é produzido são fiscalizados pela Vigilância Sanitária, que é o SUS -, disse Lizete Contin.
O arcebispo dom Wilson Tadeu Jönck, que compareceu rapidamente, defendeu que a Campanha da Fraternidade deve ser realizada com determinação.
– Vocês aqui presentes são os encarregados de fazer com que o tema da CF-2012 chegue a todos os cantos da Arquidiocese. Por isso, a importância desse encontro de formação -, disse.
Elsita Andrade, líder da Pastoral da Saúde e conselheira municipal de Saúde, em Garopaba, explicou o funcionamento dos conselhos municipais de saúde e das conferências. Segundo ela, o controle social do SUS é fundamental.
– É através da participação nos conselhos que poderemos fiscalizar como é empregado o dinheiro da saúde e promover o controle social -, analisou.
Ela disse ainda que o SUS é um sistema “socializante”, mas enquanto encarado como sistema destinado para pobres, ele nunca vai evoluir. Ao contrário, o SUS é para toda a população.
– A saúde é mercado e a empresas de planos de saúde buscam destruir o SUS para lucrarem com a saúde -, acrescentou a conselheira.