Aparecida: Santuário de milagres realizados e de promessas pagas

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Aparecida: Santuário de milagres realizados e de promessas pagas

20/04/2016

Domingos Alves de Carvalho e Edina Tieni, de Valinhos, SP, em sua visita bimestral à imagem de Aparecida. Na antiga basílica, “meu cabelo ficava molhado no sereno frio da madrugada, na fila para vê-la”, relembra. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Homem emociona-se na “Capela das Velas”, na Basílica de Aparecida. Em um fim de semana movimentado, a equipe de limpeza retira até 10 toneladas de parafina das velas. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

O petroleiro aposentado Rogério Loureiro Xavier, do RJ, acende velas pela saúde prosperidade de amigos e familiares, 35 anos depois da primeira e última visita. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Com 372 metros de extensão, a passarela liga a Basílica de Aparecida à “Basílica Velha”. Peregrinos cruzam-na para pagar promessas ou participar de ofícios religiosos. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Leonardo Afonseca cruza ajoelhado os 372 m da passarela do Santuário de Aparecida, acompanhado pela esposa Ettyara, de Santo André, SP. Em Janeiro, a filha, Maria Beatriz nasceu saudável apesar de problemas cardiovasculares diagnosticados. “É um sentimento indescritível”, diz a mãe. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Depois da travessia de joelhos pela passarela do Santuário de Aparecida, Leonardo Afonseca descansa ao lado da esposa Ettyara Afonseca. No celular, a foto da filha Maria Beatriz, com 4 meses de vida. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4).

A Matriz Basílica, de 1888, popularmente chamada de Basílica Velha, ainda acolhe multidões. De estilo barroco, foi tombada em 1982. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Lu Alckmin, primeira-dama do estado de São Paulo, chega à Basílica de Aparecida, em 9 de abril, após peregrinação pela Rota da Luz, inaugurada pelo marido uma semana antes. Com 194 quilômetros, rota passa por 11 municípios desde São Paulo. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4) — Lu Alckmin, primeira-dama do estado de São Paulo, chega à Basílica de Aparecida, em 9 de abril, após peregrinação pela Rota da Luz, inaugurada pelo marido uma semana antes. Com 194 quilômetros, rota passa por 11 municípios desde a capital. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

O casal Lais e Fábio Botti viajou 600 km com suas bicicletas pela Rota da Fé. Um agradecimento pelo desaparecimento de uma mancha do pulmão do sobrinho Olavo, de sete meses. Voltam de ônibus para SP, depois da missa das 10 horas. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

ObjetosSala das Promessas expõe ex-votos de fiéis, no subsolo do Santuário Nacional. Mensalmente, 19 mil objetos são deixados em agradecimento a N. S. da Conceição Aparecida. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4) doados por promessas feitas e milagres alcançados são expostos na Sala das Promessas, no subsolo do Santuário Nacional. Os fiéis deixam, em média, 19 mil doações todos os meses. Cerca de 70 mil fotografias estão espalhadas pelo teto. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4) — Sala das Promessas expõe ex-votos de fiéis, no subsolo do Santuário Nacional. Mensalmente, 19 mil objetos são deixados em agradecimento à N. S. da Conceição Aparecida. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Marivone Maciel da Silva (esq.), de Manaus, deixa objetos na “Sala das Promessas”. São pedidos e agradecimentos à santa em nome dos amigos e familiares. “Se pudesse, deixaria mais. Tem mais gente precisando”. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

De BH, Polyana Santana observa ex-votos expostos na “Sala das Promessas”. “Interessante que nem sempre os filhos são ligados à religião, mas as mães veem milagres por eles”, comenta.

Relógios expostos na “Sala das Promessas” do Santuário de Aparecida são parte das relíquias deixadas por familiares de devotos falecidos. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Devotos sobreviventes de crimes e de acidentes deixam mensagens e objetivos em agradecimento à Aparecida. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4) — Devotos sobreviventes de crimes e de acidentes deixam mensagens e objetos em agradecimento à Aparecida. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Mais de 87 mil fotografias espalhas pela Sala das Promessas lembram conquistas, curas e outras graças concedidas por Aparecida. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

A menina Melina Hott é fotografada pela família ao deixar de um cartão com duas fotos suas no balcão da “Sala das Promessas”. Uma imagem atual e a outra de 4 anos atrás, quando foi internada UTI, logo após ao nascimento, devido a um pneumotórax. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Depois da cirurgia de apendicite nível 4, “a correntinha de Nossa Senhora no pescoço da cirurgiã brilhava mais do que tudo, quando ela veio dizer que nosso filho (de 4 anos) estava bem. Aí soubemos que tinha sido uma graça”, conta Necyara Ciari, de Salvador, BA. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

A analista de qualidade, Evelisy Soares, de Jundiaí, SP, deixou seu currículo na Sala das Promessas. Ela pede por um emprego. Confiante em Aparecida, há três anos, caminhou de joelhos do estacionamento até a Basílica, pela saúde do filho, hoje curado. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Em visita à Aparecia, Ysla Aguiar, de Duque de Caxias, RJ, aproveita o show da Romaria Nacional da Juventude. “Quando cheguei, me avisaram que deste show. Está muito bom”. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

No museu de Cera do Santuário de Aparecida, cena retrata o encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida por três pescadores, no Rio Paraíba do Sul, em 1717. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

No museu de cera do Santuário, Mulher observa estátuas que representam a cura de uma menina cega, por volta do século 17. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Corredor liga a Capela do Batismo à Basílica, similarmente a Capela da Ressurreição, no lado oposto. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Monumento ao lado da Basílica de Aparecida homenageia a V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, realizada no Santuário, em 2007. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Casal namora diante do chafariz da Basílica de Aparecida. Refúgio do calor do dia para romeiros durante o dia, praça converte-se em um ambiente romântico à noite. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4) — Casal namora diante do chafariz da Basílica de Aparecida. Refúgio do calor para romeiros durante o dia, praça é cenário romântico à noite. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Com mais de 40 anos de existência, a feira de Aparecida, vizinha ao Santuário Nacional, tem 2.300 barracas, a maioria está na Avenida Monumental. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Luzes mantém Basílica de Aparecida visível à noite. O terceiro maior templo católico do mundo, foi inaugurado em 4 de julho de 1980 quando João Paulo II. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Namorados observam o Santuário de Aparecida desde o mirante da torre. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)

Anualmente, cerca de 12 milhões de pessoas peregrinam de automóvel, ônibus, bicicletas e a pé até Aparecida. A fé dá os motivos para esta multidão: vidas salvas por um milésimo de segundo, um milímetro de distância, diagnósticos e prognósticos que desenganaram crianças, adultos e idosos, nascimentos que por pouco não acontecem.

A área da Basílica é de 72 mil metros quadrados. O Santuário chega a 1,3 milhões de metros. Outros números que impressionam: a torre da basílica possuiu 109 metros de altura, a passarela entre o Santuário e a Basílica Velha tem 392 metros, o estacionamento acomoda 6 mil veículos, o Centro de Apoio ao Romeiro, conhecido por “Shopping da Fé”, possuiu 380 lojas e há 874 sanitários disponíveis.