Como encaminhamento das articulações do Fórum das Pastorais Sociais do Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), aconteceu nesta sexta-feira, 27 de julho,  um encontro de preparação e reflexão sobre o 24º Grito dos Excluídos. O evento foi realizado no Centro de Formação Católica de Lages (SC) e contou com a presença de representantes das Dioceses de Joinville, Tubarão, Criciúma, Lages e Rio do Sul.

Dom Guilherme Werlang. Foto: Franklin Machado/CNBB Sul4

O encontro contou com a presença do bispo de Lages e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora da CNBB, dom Guilherme Werlang. Segundo o bispo, o Grito dos Excluídos é um importante espaço de denúncia e se faz importante repensar nas modalidades de realização do evento. “A sociedade está diferente, plural e é necessário que sejamos criativos para que a temática do Grito dos Excluídos possa atingir suas finalidades” ressaltou.

Dom Guilherme Werlang disse ainda que mais importante que as modalidades de discussão, é que a temática seja discutida. “Precisamos fazer ecoar esse Grito com os autofalantes do mundo moderno. Se não é possível fazer o Grito nas ruas, vamos para as escolas, universidades, redes sociais ou outros espaços que sejam possíveis dar voz e vez a quem precisa”, encerrou o bispo.

Dinâmica

Foto: Franklin Machado/CNBB Sul4

O encontro foi iniciado com uma mística orante seguida por uma análise de conjuntura construída pelos participantes que apresentaram as realidades política, social, econômica, ambiental e eclesial da atualidade. Num segundo momento, a partir de trabalhos de grupos, os representantes apresentaram atividades realizadas em preparação para Grito, o pré-Grito, com os materiais recebidos por todas as Dioceses como as cartilhas de rodas de conversas, jornais e cartazes e os planejamentos locais para as ações no dia do Grito.

O Grito dos Excluídos 2018

Em 2018 o Grito dos Excluídos chega a sua 24ª edição e terá como tema ‘Vida em primeiro lugar – Desigualdade gera violência: Basta de privilégios’. Em abril de 2018, durante a 56ª Assembleia Geral da CNBB, o episcopado brasileiro assumiu o Grito dos Excluídos como uma das atividades prioritárias para a Igreja no Brasil durante este ano.