Bispo da Diocese de Joinville, Dom Irineu Roque Scherer, participa do encerramento da etapa diocesana do processo de beatificação (Foto: Pedro Dórico)

No dia 17 de março foi dada como encerrada a etapa diocesana de beatificação do Servo de Deus, padre Aloísio Sebastião Boeing. Toda pesquisa realizada será levada a Roma pelo postulador Paolo Vilotta, que é uma espécie de representante da causa, para análises.

De acordo com Vilotta, a fase diocesana é uma pesquisa da vida, virtudes e fama de santidade do Servo de Deus. “O trabalho é divido entre o tribunal e pesquisa histórica”, explica. Os representantes do tribunal, escolhidos pelo bispo diocesano, ficam responsáveis por fazer entrevistas e resgatar testemunhos de pessoas que conheceram o padre. Já a comissão histórica faz uma pesquisa de toda a sua documentação. “Eles resgatam a documentação dos pais até o último artigo publicado no jornal”, comenta Paolo.

Para a realização da fase romana, tudo o que foi recolhido será entregue na congregação para as Causas dos Santos, em Roma. Em seguida é pedido pelo postulador a abertura do Processo de beatificação e canonização. Segundo o vice postulador, Pe. Léo Heck, Paolo precisa elaborar também o “Positio”, um resumo que leva em consideração todo o trabalho efetuado durante a primeira etapa. “Tudo é feito conforme uma rigorosa metodologia e será levada em consideração no exame dos teólogos e, depois, dos cardeais e bispos”, destaca.

A fase romana termina com o reconhecimento da existência das virtudes heroicas do Pe. Aloísio, passando a ser chamado de venerável (venerável confessor da fé). De acordo com Paolo, a próxima fase é a de comprovação de um milagre do Servo de Deus, o levando a ser beatificado. Quando isso acontecer, será necessário abrir um novo processo. “Mas essa fase romana pode levar mais de seis anos”, comenta.

Setor de Comunicação Diocese de Joinville