A parte da tarde desta quinta-feira, 21 de setembro, na reunião do Conselho Regional de Pastoral, que acontece em Rio do Oeste (SC), se tornou um espaço de aprofundamento e cuidado com a Casa Comum. Dois momentos de formação dentro da programação: um  sobre as atividades mineradoras em Santa Catarina e logo depois os reflexos pós  realização do Sínodo para a Amazônia.

Professor Luiz Fernando Scheibe. Foto: Franklin Machado/CNBB Sul 4.

No primeiro momento, o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Fernando Scheibe, fez uma análise da atual situação da exploração mineral e energética em Santa Catarina e os projetos futuros que estão em processo de estudo para implantação no estado. O professor chamou a atenção para a criação de barragens de rejeitos em território catarinense, no mesmo formato das implantadas em Mariana e Brumadinho no estado de Minas Gerais, que geraram grandes tragédias e impactos ambientais com seus rompimentos em 2015 e 2019 respectivamente.

O segundo momento foi conduzido pelo diretor do Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC), padre Vitor Gaudino Feller. O padre fez um apanhado geral do Documento Final do Sínodo para a Amazônia, realizado no último mês de outubro, no Vaticano. Padre Feller evidenciou que a grande palavra que se pode destacar como missão para toda a Igreja é a conversão, seja ela pastoral, cultural ou ecológica. “O grande desafio do Sínodo foi apontar novos caminhos para a vida da Igreja na Amazônia, respeitando a realidade e a ancestralidade trazida por aqueles povos. É necessário combater a destruição da Amazônia”, disse. O padre destacou ainda, que, “a Igreja precisa ser aliada das questões ambientais e formar leigos e ministros sensíveis para estas questões”.

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