Entulhos, poças em terrenos abandonados podem ser denunciados (Foto: Reprodução)

Com o aplicativo Dengue SC o Governo de Santa Catarina reforça o combate ao mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre da chikungunya. O aplicativo está disponível gratuitamente nos sistemas Android e iOS. O Dengue SC permite que a população denuncie eventuais criadouros de Aedes aegypti aos órgãos de controle por meio de fotos e localização por geoprocessamento.

Os dados ficarão à disposição da Sala de Situação do Estado, em Florianópolis, que responsável por acionar a equipe local para verificação e, por meio de seus agentes, fazer o combate. Também será dado retorno à comunidade. “É uma forma que a população tem de participar no combate ao mosquito. Além disso, temos o apoio das Forças Armadas e todos os órgãos de Governo. É um trabalho de integração forte e importante. Estamos mobilizados em Santa Catarina”, explicou o secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinübing.

Situação em Santa Catarina

No período de 1º de janeiro a 13 de fevereiro de 2016 foram notificados 1.662 casos de dengue em Santa Catarina, aponta o mais recente boletim epidemiológico sobre dengue, zika e chikungunya divulgado terça-feira,16, à noite pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde. Desses, 323 (19%) foram confirmados pelo critério laboratorial, 633 (38%) foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e 706 (42%) casos aguardam a investigação realizada pelos municípios.

Do total de casos confirmados (323), 81 (25%) são autóctones, com transmissão dentro de SC, 56 (17%) são importados (transmissão fora do Estado) e 186 (58%) estão em investigação para definição do Local Provável de Infecção (LPI).

Os 81 casos autóctones estão distribuídos pelos municípios (residência) de Bom Jesus (4), Caibi (1), Chapecó (5), Itajaí (6), Itapoá (1), Modelo (2), Nova Erechim (1), Pinhalzinho (56), São José do Cedro (1) e São Miguel do Oeste (4).

Dos 186 casos confirmados que estão em investigação de LPI, Pinhalzinho investiga a origem de 160 casos, Chapecó, Coronel Freitas, Descanso e Dionísio Cerqueira investigam dois casos cada, e Balneário Barra do Sul, Bom Jesus, Brusque, Campos Novos, Itajaí, Joinville, Lages, Luzerna, Navegantes, Palhoça, Rio do Sul, São Bento do Sul, São José do Cedro, São Ludgero, São Miguel do Oeste, Schroeder, União do Oeste e Videira investigam um caso cada.