Coordenadores de pastorais, organismos e movimentos do Regional Sul 4 da CNBB comprometeram-se em considerar as urgências pastorais indicadas pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), aprovadas esta semana pela Assembleia Geral dos bispos, em Aparecida (SP). Na reunião realizada em Rio do Oeste (SC), 25 e 26, o secretário executivo do regional, Ademir Freitas, acentuou a importância do documento, que surgiu da Bíblia.

— As urgências não surgem de uma reflexão, mas do Evangelho. Ele nos diz que devemos realmente ser missionários, que nós devemos seguir o caminho de Nosso Senhor Jesus Cristo com nossos próprios passos, de uma forma madura, iniciados, que nós devemos estar alimentados da palavra de Deus o tempo todo e nela beber a “água pura”, que nós devemos fazer nossas atividades, não sozinhos, mas em comunidade e que nós devemos sempre buscar a vida plena para todos —, disse, ao destacar as cinco urgências apontadas pelas diretrizes.

“Igreja em Estado Permanente de Missão”, “Igreja: casa da iniciação à vida cristã”, “Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral”, “Igreja: comunidade de comunidades, “Igreja: a serviço da vida plena para todos”, já constavam como urgências nas DGAE, que valiam até este ano, foram atualizadas com a exortação apostólica do papa Francisco “Alegria do Evangelho”, também foram aprofundadas questões do documento da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano, em Aparecida, 2007. Os dois textos foram citados 138 vezes nas novas diretrizes.

Freitas explicou que a divisão é apenas didática e que o planejamento deve considerá-las globalmente como uma unidade de ação. “À luz das DGAE, devem olhar a realidade, verificar o que podem fazer e realmente realizar um plano de pastoral que nele conste e que tratem das cinco urgências”. Em sua metáfora, “é como um bolo sem camadas. Quando comemos deste bolo comemos os cinco recheios”.