Mais de 400 pessoas participaram da peregrinação da juventude de 11 km, entre a Catedral de Criciúma e o Santuário Diocesano Nossa Senhora de Caravaggio, em Nova Veneza, promovida pela diocese local. Além de acompanharem a missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na Polônia, em eles receberam a indulgência plenária (remissão dos pecados).
Na missa, às 17h, o bispo diocesano, dom Jacinto Inácio Flach, pediu que fossem caridosos, e lembrassem que a salvação vem de Jesus. Pediu, também, que os jovens assumissem os serviços na Igreja e que, no futuro, acolhessem e animassem os que os substituirão.
O bispo abençoou o símbolo da JMJ. As bandeiras com a logomarca da Diocese e do Setor Diocesano de Juventude, também foram trazidas à celebração para serem levadas na caminhada de três horas, iniciada às 18h30.
Em uma pregação, às 23h, o padre Daniel Zilli Darolt, recomendou que os jovens não só pregassem a misericórdia, mas a praticassem, pois “falar é fácil”.
— O que vamos fazer ao sair daqui? A juventude que volta para casa, depois da JMJ, o que vai fazer? Ficar só nas lembranças? Ou vamos voltar e assumir um compromisso dentro da comunidade, na igreja, na sociedade, no trabalho? É convite do Senhor que sejamos homens de oração, mulheres de oração, mas também homens e mulheres da ação —, enfatizou.
A seguir, os jovens adoraram o Santíssimo Sacramento. Na madrugada, rezaram o terço da misericórdia, até o início da missa de enceramento da Jornada Mundial da Juventude, presidida pelo papa Francisco, qua assistiram em um telão no santuário.
Para a jovem Laura Mezzari, 18, da Pastoral da Juventude em Meleiro, a peregrinação ajudou-a a ponderar sobre seus próprios limites. “Tanta gente que sofre tanto, e eu reclamando por subir um morro. Na minha frente, um senhor carregando a imagem de Nossa Senhora de Caravaggio, pela graça alcançada por sua mulher. Eles sofreram tanto. Olhando para eles, pensei: meu sofrimento não é nada, com certeza”, contou.