“Viu, SENTIU COMPAIXÃO, e cuidou dele” – Compaixão é a palavra chave da segunda parte do Texto-Base da Campanha da Fraternidade 2020. A tarde deste sábado, 30 de novembro, no Seminário Regional da Campanha da Fraternidade da CNBB Sul 4 foi dedicada ao aprofundamento do conceito de compaixão a partir do cuidado com a vida, proposta do tema da Campanha para o próximo ano – Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso.
Sentir Compaixão – Santa Dulce dos Pobres, uma das personalidades inspiradoras pela sua história e testemunho de vida em nossos tempos, é citada logo no início da segunda parte do texto com uma de suas frases marcantes: “O importante é fazer caridade, não falar de caridade. Compreender o trabalho em favor dos necessitados como missão escolhida por Deus”.

De acordo com o assessor do Seminário, padre Danilo Vitor Pena, a segunda parte do Texto-Base da Campanha é um convite a uma vivência fraterna. “O texto nos convida a reconhecer olhares de fraternidade, mesmo diante de tantas ameaças à vida”, declarou. Citando o Papa Francisco, padre Danilo disse ainda, que, “compaixão é compadecer ‘com’. O texto indica a necessidade de ter nas mãos o coração e não a indiferença. As nossas ações necessitam ser guiadas através da lógica da caridade, que é quem dá o verdadeiro sentido à vida”.
O número 82 do texto também traz os reflexos da transformação que a compaixão pode fazer na vida das pessoas: “Se por um lado, o olhar da indiferença gera tanto mal, o olhar da compaixão pode fecundar o bem no coração humano e conferir verdadeiro sentido à vida[…]”.
Trabalho de grupo – Após a explanação da segunda parte do texto, os participantes foram divididos em grupos para refletir e perceber onde estão os caídos, que enquanto Igreja, não se consegue ver, sentir e cuidar. Reunidos novamente o grande grupo, foram partilhadas experiências de cuidado com o outro vividas nas dioceses catarinenses.
O Seminário Regional da Campanha da Fraternidade da CNBB Sul 4 vai até amanhã, 1 de dezembro. Confira outras notícias e fotos do evento através das nossas redes sociais.