Em seminário sobre mudanças climáticas, entidades do PR, SC e RS iniciam cooperação regional
5 de junho de 2016
Os 54 delegados do PR e SC e RS que foram à Criciúma, no campus da Unesc, decidiram articular cooperação regional do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Em defesa do meio ambiente, Igrejas e Movimentos Sociais articulam fórum dos estados do Sul
Carlos Biasi da FAO (esq.), Carlyle Torres Bezerra, da Unesc e Juliano Bueno de Araújo, Coesus Brasil apresentam painéis. Modelo energético e consumista ameaçam terra, água, ar e a produção de alimentos. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Catástrofes, crises e aquecimento global na primeira mesa de debates do Seminário Regional Mudanças Climáticas e Justiça Social. Mesmo assim, delegados permanecem com esperança de frear provável colapso socioambiental. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
A necessidade da terra e da comunidade dos seres vivos vem antes das necessidades humanas, na opinião de Ivo Poletto, Secretário Executivo do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Nauro José Velho, do MST, alerta que a crise atual é uma soma de 4 crises: econômica, social, ecológica e política. Para ele, golpe contra Dilma é estratégia para retorno do país ao neoliberalismo. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Resgatar a memória das catástrofes ajudam as comunidades a prepararem-se para futuros sinistros, aponta Alfredo Ricardo Silva Lopes, da UFMS. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
O agrônomo Carlos Biasi, funcionário FAO/ONU, alerta que aquecimento global poderá reduzir qualidade nutricional de alimentos e exterminar plantações. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Bombeiro Militar Sebastião Antônio Souza, que atuou no Furacão Catarina, diz que Estado criou força tarefa com dois bombeiros de cada unidade para responder aos novos desastres. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
“Este modelo de consumo é insano”, alerta professor Carlyle Torres Bezerra, da Unesc.
O professor Francisco Aquino, da UFRGS, depois de pesquisas na Antártica, tem 99% de confiança de que o aquecimento global é resultado das atividades humanas. Temperatura pode subir 2 graus na próxima década. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
O engenheiro Juliano Bueno de Araújo, coordenador da ONG Coesus Brasil, avisou que Santa Catarina está na mira da exploração de Xisto, o “gás da morte”. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
“Seu João”, vítima dos deslizamentos no Morro do Baú, em Ilhota, 2008, traduz ciência do aquecimento global: frutos caem antes de amadurecem porque as plantas têm necessidade de florescer antes do tempo. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Pedro Munhoz traduz em poesia as frias reflexões científicas e técnicas aprontadas nas palestras do no Seminário Regional Mudanças Climáticas e Justiça Social: “Madre Terra, nossa esperança / Onde a vida dá seus frutos”. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Delegados, assessores e coordenação do Seminário Regional Mudanças Climáticas e Justiça Social posam para foto depois de noite de confraternização, na quinta-feira, 2. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Delegados tentam acompanhar dinâmica proposta por jovens da Pastoral da Juventude, mas frio de 9 graus dificulta coordenação motora. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Fabiana Gonçalves, da Cáritas SC, asperge água nos delegados. “Laudato Si”, do papa Francisco, (ao fundo), inspira católicos e não católicos a defender a “casa comum”. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Em mística, jovens amassam papéis para representar a mudança de atitudes necessária para que vida vença a morte. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Na última mística, realizada ao lado da Catedral de Criciúma, delegados sinalizam compromisso com o planeta terra. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4 de Notícias)
Próximo do encerramento, tempo curto e falas longas preocupam Gelson Nezi e padre Luciano dos Santos (centro), que coordenam o último dia do Seminário Mudanças Climáticas e Justiça Social. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Delegada do Rio Grande do Sul apresenta planos gaúchos de incluir agroecologia e mudanças climáticas em seminário na UFRGS e em escola de fé e política, em Caxias. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Delegado do Paraná diz que plenárias estaduais, jornada agroecológica do MST e conversa com jornalistas estão entre iniciativas propostas para combate de mudanças climáticas no estado. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Delegada catarinense apresenta planos: incentivo à agroecologia é prioridade contra a degradação ambiental. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Em ato público, o cantor popular Pedro Munhoz declama poema: “é preciso questionar quem pilota a economia”. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Réplica da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que viaja os regionais da Cáritas desde abril, é entregue pelos gaúchos para representantes da entidade em Santa Catarina, após ato público em frente à Catedral de Criciúma. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Ás 13 horas do sábado, 04, com praça já esvaziada, delegados remanescentes insistem em ficar com os últimos versos de Pedro Munhoz, em frente à Catedral de Criciúma. (Marcelo Luiz Zapelini/Agência Sul 4)
Este seminário regional, como outros seis que acontecerão este ano no país, foi promovido pelo FMCJS, que articula Pastorais Sociais da CNBB, Movimentos Sociais e Entidades da sociedade civil, com o objetivo disseminar informações, gerar consciência crítica e mobilizações da cidadania visando contribuir no enfrentamento das causas estruturais do Aquecimento Global que provoca Mudanças Climáticas em todo o planeta Terra, entre outros objetivos.
Além da Cáritas Brasileira dos estados do Sul, do Seminário Mudanças Climáticas e Justiça Social, entre 02 e 04, participaram outros organismos da Igreja Católica e da Igreja de Confissão Luterana no Brasil, pastorais sociais, MST, Unesc, Movimento dos Catadores, Centros de Referência em Direitos Humanos, a Unesc, entre outras organizações.